Descarte de fossas (41) 3372-4435 (41)99692-1458 Sanepar

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) orienta a população no Litoral a só contratar o serviço de empresas limpa-fossa licenciadas. No final de dezembro, os proprietários de 26 caminhões limpa-fossa foram notificados pelo IAP a apresentar documentação de que estão de acordo com as leis ambientais. O prazo vence no próximo final de semana e as empresas que cumprirem as determinações ambientais terão um adesivo colado no caminhão provando que estão licenciados pelo IAP e pelos municípios a exercer a atividade. ASSINE A GAZETA DO POVO E TENHA ACESSO ILIMITADO AOS NOSSOS CONTEÚDOS EXCLUSIVOS. A principal garantia exigida pelo IAP é de que as empresas despejem os resíduos somente nas estações de tratamento da Sanepar. O risco, explica Adriana de Fátima Ferreira, coordenadora do IAP na Operação Verão, é de que o resíduo seja despejado no mar e, principalmente, em rios. “Esse material pode contaminar não só o lençol freático, mas também a própria água para consumo. E se isso ocorrer, as pessoas podem ter o fornecimento cortado até que a Sanepar regularize a situação”, explica Adriana. Segundo a coordenadora do IAP na Operação Verão, antigamente os empresários do setor alegavam que não havia locais apropriados para o resíduo ser despejado no Litoral. “Agora essa desculpa não serve mais, já que no final do ano passado a Sanepar inaugurou três estações de tratamento no Litoral: em Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná”, ressalta. Multa A multa para as empresas que não seguirem as determinações do IAP pode chegar a R$ 50 mil, conforme a dimensão do estrago ambiental causado. Adriana reforça ainda que o contratante também pode ser responsabilizado caso haja danos ambientais. “Quem contrata é corresponsável. Por isso deve contratar somente empresas licenciadas”, reforça Adriana. A orientação do IAP é de que quem vai contratar o serviço de uma empresa limpa-fossa verifique o adesivo no caminhão, mas não só. “O ideal é que além de verificar o adesivo a pessoa também peça para verificar a própria licença ambiental, já que em outros anos houve casos de falsificação de adesivos”, aponta Adriana.